Hoje, com dezenas de milhares de orquídeas híbridas registradas (mais de 100.000), muitas histórias podem ser contadas e resolvi complementar os dados apresentados no momento cultural V.
Já em 1847, Dean Herbert havia realizado com sucesso o cruzamento entre Orchis X Ophrys, mas não obteve sucesso na germinação e crescimento das novas plantas.
Em 1871 é publicada a primeira lista conhecida de híbridos por F. W. Burbidge e a partir deste momento o Gardener's Chronicle passa a publicar todos as novas criações.
Em 1872, Maxwell T. Masters, editor do Gardener's Chronicle, cria uma fórmula para batizar híbridos oriundos de 2 gêneros diferentes, utilizando parte do nome de cada um deles. Ele cunha o nome Philageria, para designar o cruzamento do gênero Lapageria X Philesia (não são orquídeas)., e este método é usado até hoje.
Em 1897 surge Sophrolaeliocattleya, primeiro nome de um híbrido trigenérico (Sophronittis X Laelia X Cattleya).
Em 1906 surge a primeira lista Sander's de orquídeas híbridas e esta publicação registra até hoje todos os novos cruzamentos.
Em 1910 E. A Bowles propõe o uso do sufixo ARA para os híbridos oriundos do cruzamento de 4 gêneros e isto é oficializado no Código Botânico de 1950. Então utilizamos o termo Potinara ao invés de Sophrobrassolaeliocattleya.
Em 1946 Frederick Sander publica a lista completa dos híbridos, mas sabemos que ele deixava propositalmente de fora alguns cruzamentos estrangeiros, principalmente os Alemães. Em 1957 Sanders começa a cobrar para registrar os híbridos produzidos.
Em 1960 o registro dos híbridos passa a ser feito pela Royal Horticultural Society, decisão tomada na 3ª Conferência Mundial de Orquídeas de Londres.
Em 1990 tem inicio a informatização dos cadastros da RHS..