O que acontece com a cAOB - Parte 5?

Para quem já estava com saudades, "olha nós aqui outra vez"! Alguns fatos novos merecem destaque e não estou falando dos jogos da seleção de futebol, do movimento passe livre e de toda a depredação causada, mas sim do velho e bom julgamento CAOB. Em Valinhos, duas Cattleya walkeriana, com duas flores que é a exigência para a espécie, receberam letra "B" (pouca flor). Será que agora os juízes também não conhecem o código de letras no julgamento - é só ler no rodapé da planilha de julgamento que contém todos os códigos impressos. O que dizer então de um Dendrobium bracteosum, pódio em Valinhos, e que voltou da exposição com a etiqueta de 7 pontos grudada no vaso, mas com apenas 6 pontos anotados na planilha? Será uma taxa cobrada para plantas que pontuam muito?  Será uma penalização por ser uma planta minha? Será apenas descaso ou descuido?

Há semanas brigo que a melhor forma de corrigir uma falha é assumir o erro e deixar uma nota explicativa, uma errata, pois assim entenderemos o fato e aprenderemos com isso. Parabéns para a senhora Cleusa W. M. Belone, coordenadora da exposição de Foz do Iguaçu, que pela primeira vez este ano, tentou sanar uma suposta falha na planilha de pódio onde uma Schomburgkia crispa foi premiada como melhor planta estrangeira. Ela anotou que na verdade a planta pertenceria a categoria 4.. Pena que na primeira vez que a CAOB deixa gravado uma errata, ela estivesse certa. Pelas regras de julgamento vigentes na CAOB o gênero Schomburgkia foi deixado na categoria II, de espécies estrangeiras, apesar de ocorrerem vária espécies no Brasil. Isto é pura convenção, pois as espécies não conhecem fronteiras e foi um dos argumento que usei quando discordei desta divisão de espécies em nacional e estrangeira. Mesmo assim, fica meu reconhecimento pela iniciativa de tentar sanar as falhas sem omitir-se da responsabilidade.